
Campeonato Nacional Absoluto, Jamor - Declarações de M Trueva, M Almeida e J Domingues
11-09-2010 21:36Balanço da semi-final de masculinos
Martim Trueva frente a Gonçalo Falcão e Miguel Almeida diante de João Domingues foram os encontros que marcaram as meias-finais de singulares masculinos do Campeonato Nacional Absoluto a disputar no Jamor,
A grande final de Domingo disputa-se entre Martim Trueva e Miguel Almeida depois de ambos terem passado nas meias-finais.
Trueva enfrentou Gonçalo Falcão no Court Central, num jogo muito disputado e que durou 2 horas e 15 minutos, acabando por vencer por 6-4 e 7-6 (3).
Por seu turno, Miguel Almeida, vindo do qualifying, bateu João Domingues por 6-2 e 6-3, carimbando a passagem à Final do Campeonato Nacional Absoluto.
“Foi duro. O Gonçalo entrou muito bem no jogo. Estava 3-1 com um break para o Gonçalo, as coisas estavam más, consegui ir buscar o jogo para o meu lado” afirmou Martim Trueva no final da partida, acrescentando: “No 2º Set as coisas foram mais equilibradas, como tive um break que foi para o meu lado. Quando começou o jogo estava optimista. Já tinha ganho com ele e já sabia que podia ganhar. Já nos conhecíamos, por isso ia ser muito complicado. Amanhã é um jogo duro. O Miguel Almeida tem todo o mérito em estar na final. Ganhou ao Gonçalo Pereira. Tenho de procurar outras soluções para o destabilizar. Para mim o Campeonato Nacional Absoluto é sempre importante. Vou à final. Se vim cá jogar é para tentar ganhar. É um campeonato onde não estão os melhores jogadores portugueses mas estão juniores muito bons. É competitivo e é sempre importante ser Campeão Nacional.”
Apesar de ter batido João Domingues, Miguel Almeida não estava totalmente satisfeito: “Tanto eu como ele podíamos ter jogado melhor, acho que fiz a diferença a ganhar pontos importantes. Estou contente por ter ganho. Pensava que ia ser muito mais difícil. Agora a final vai ser muito difícil. O Martim está a apostar no circuito internacional, eu não. Já jogámos várias vezes quando éramos mais novos. É um jogador consistente, ofensivo. Antes do torneio pensei que gostava de o apanhar, sendo na final ainda melhor. Pelo menos é um jogo interessante. Espero ver as bancadas cheias e o campo é bom.”
O mais novo dos semi-finalistas, com apenas 16 anos, João Domingues leva para casa o sentimento de missão cumprida. “Foi um jogo muito difícil. Não joguei como estava à espera. Ontem joguei melhor, estava mais confiante em termos de pancada. Não consegui impor o meu jogo. Fui-me abaixo fisicamente. Este Verão não parei. Este é o meu último torneio. Paro uma semana e depois vou para fora jogar dois Futures internacionais. Quando comecei o qualifying não tinha objectivos. Era jogo a jogo e cheguei à meia-final. É bom ser o mais novo. Prova o que andei a trabalhar e os resultados do Verão. Foi uma época muito boa. Espero que a próxima também o seja, embora também tenha de me dedicar à escola (12º ano).”
(in FPT)
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