Roger Federer, perguntas, dúvidas e futuro

13-09-2010 15:31

Roger Federer parece novamente confrontado com muitas considerações e opiniões sobre o seu futuro. Coisas difíceis de admitir para quem se habituou aos patamares estratosféricos, de quem nunca deu um passo em falso nem teve hesitações. Federer foi derrubado no passado sábado pelo número três mundial nas meias-finais do US Open.Trata-se de uma descida momentânea ou está a ser ofuscado e a perder brilho? Ou trata-se de confirmar a ideia que o mestre pode ser sempre ultrapassado pelos discípulos? Rafael Nadal cujas estatísticas vertiginosas o levam pouco a pouco às alturas, não cessa de repetir  a que ponto a rivalidade com o suiço o eleva a patamares mais altos.

O facto é que Roger Federer não podia permanecer indefinidamente no topo mais alto da hierarquia mundial. No sábado, Federer, mostrou-se menos agressivo, serviu menos bem e cometeu 66 faltas directas. Ele perdeu depois de duas bolas de encontro a seu favor. Ninguém pode passar 10 a 15 anos de uma carreira, no topo, afirmou o suiço, acrescentando que é normal aparecerem cada vez mais candidatos para o bater e que a concorrência aumenta de dia para dia.

Roger Federer acusa falta de combatividade? A sua passividade em alguns pontos chave do encontro assim parece indicar.Roger Federer acusou a projecção excessiva numa final anunciada com o seu maior rival Rafael Nadal? Ou ele tinha projectado um encontro em quatro sets e ter que jogar o quinto set provocou brechas na sua componente física? Há ainda desafios interessantes para Federer? Só ele saberá a verdade, porque nas declarações e na atitude nunca poderá denunciar o contrário. Será que o seu orgulho poderá ajudar a resolver as quebras de estabilidade no seu jogo? Ou será que procura agora um estatuto mais humano? As respostas seguem dentro de momentos, ou se quiserem, os próximos torneios indicarão a verdade que agora está oculta. 

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