5 dos melhores portugueses trocaram de treinador
09-12-2010 16:34
Cinco dos seis melhores jogadores portugueses mudaram de treinadores esta temporada, situação inédita na modalidade e o único a manter-se fiel ao seu técnico é João Sousa, que reside em Espanha e é orientado por Francis Roig.
Rui Machado, Frederico Gil, Leonardo Tavares, Pedro Sousa e Gastão Elias optaram por fazer mudanças na sua orientação técnica. 2010 foi um ano fértil em alterações, o que traduz uma acentuada melhoria de nível dos jogadores. “É sinal que as coisas estão a mexer no bom sentido. Existem mais opções entre os treinadores e há um sinal de investimento por parte dos jogadores que procuram o melhor para as suas carreiras. Isto significa, também, que existe um bom clima de confiança em redor dos treinadores portugueses”, considera Pedro Cordeiro, selecionador nacional.
Quem está associado à maioria dos atletas é João Cunha e Silva que, há 10 anos, abandonou a carreira de jogador para iniciar a de treinador no Clube Escola de Ténis em Oeiras. Começou por herdar Gonçalo Pereira que, 9 anos mais tarde, foi campeão nacional. Depois iniciou a ligação a Frederico Gil, este ainda como júnior.
Ao longo desta década, Cunha e Silva orientou a maioria dos jogadores que fazem parte da Seleção Nacional e, pela sua mão, entre aqueles que estão entre os 600 melhores do Mundo, só não passou o vimaranense João Sousa e Gastão Elias.
“Sou profissional e ofereço um serviço que considero de qualidade. Aquilo que um jogador procura essencialmente são os critérios de competência”, frisou o responsável técnico do clube de Oeiras que delegou em Gonçalo Nicau o acompanhamento técnico dos seus jogadores no Open da Austrália.
O primeiro torneio do Grand Slam terá um recorde de presenças portuguesas no quadro masculino. Machado e Gil têm entrada direta, mas a prova australiana contará com mais dois jogadores na qualificação: Leonardo Tavares e João Sousa.
(in Record)
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