CANTANHEDE LADIES OPEN 2011 - Resumo do dia

DE LATTRE E VILAÇA
NOS QUARTOS-DE-FINAL
 
JOANA VALE COSTA POR POUCO NÃO SE JUNTOU ÀS SUAS COMPATRIOTAS. BÁRBARA LUZ TAMBÉM FOI ELIMINADA NOS OITAVOS-DE-FINAL
 

Magali De Lattre e Rita Vilaça qualificaram-se hoje (quinta-feira) para os quartos-de-final do Cantanhede Ladies Open, enquanto Joana Vale Costa e Bárbara Luz foram eliminadas do torneio internacional feminino de 10 mil dólares em prémios monetários (6.996 euros), a contar para o ‘ranking’ mundial, que o Clube Escola de Ténis de Cantanhede está a organizar com alto patrocínio da Câmara Municipal de Cantanhede.
 
Primeira cabeça-de-série, Magali De Lattre arrasou por 6-1 e 6-1 a compatriota Cláudia Gaspar, vinda da fase de qualificação, enquanto Rita Vilaça justificou o ‘wild card’ que lhe foi oferecido pelo director de torneio, Arnaldo Carvalho, ao eliminar a ‘lucky loser’ italiana Denise Mascherini por 2-6, 6-2 e 6-4.
 
O Cantanhede Ladies Open esteve muito perto de igualar o recorde da sua primeira edição, em 2009, de três portuguesas nos quartos-de-final, porque Joana Vale Costa dispôs de uma vantagem de um ‘break’ (3-1) no terceiro ‘set’ frente à terceira cabeça-de-série, a francesa Constance Sibille, antes de soçobrar por 6-0, 5-7 e 6-3.
 
Há dois anos, também Rita Vilaça, então a jogar os seus primeiros oitavos-de-final em torneios a contar para o ‘ranking’ mundial, desperdiçou quatro ‘match-points’ frente à italiana Apollonia Melzani, a segunda cabeça-de-série.
 
Desta feita, mais experiente, a esquerdina de 17 anos carimbou a passagem aos quartos-de-final, pela primeira vez em Cantanhede e apenas pela segunda na sua carreira depois do Porto Open no ano passado.
 
Foi a mesma situação que Joana Vale Costa, de 15 anos, viveu hoje, dado estar pela primeira vez nos oitavos-de-final de um torneio deste nível e viu-se perto de eliminar uma das favoritas. Será uma experiência que não esquecerá.
 
Magali De Lattre, pelo contrário, aos 23 anos, tem experiência de sobra, com os seus sete títulos internacionais, mas continua a perseguir o seu primeiro troféu em torneios disputados sobre relva sintética.
 
Amanhã (sexta-feira), a portuguesa nascida na Suíça e residente no Dubai defronta nos quartos-de-final a Polaca Sylvia Zagorska, de 22 anos, que hoje deixou pelo caminho a sua parceira de pares e compatriota Natalia Siedliska por 6-1 e 6-4.
 
«Nos anos anteriores não pude vir jogar a Cantanhede porque coincidia com o Campeonato Nacional de Clubes em França, mas este ano isso não aconteceu, apesar de só ter chegado a Cantanhede na terça-feira, no dia da minha primeira ronda, porque estive a representar o clube de Le Touquet em Nice, sobre terra batida. Estou a tentar adaptar-me o mais rapidamente possível à relva sintética, mas não é fácil», disse a antiga campeã nacional.
 
A participação no torneio de pares foi uma boa maneira de rodar nesta superfície e De Lattre ainda chegou às meias-finais ao lado da equatoriana Mariana Correa, com a qual constituiu a dupla segunda cabeça-de-série, mas esta equipa foi hoje eliminada pelas norte-americanas Danielle Mills e Kayla Rizzolo por 6-3 e 6-4.
 
O torneio de pares ficou, assim, sem portuguesas e Mills/Rizzolo defrontam na final a dupla polaca de Siedliska e Zagorska, que derrotou na outra meia-final as mexicanas Ximena Hermoso e Ivette Lopez, as primeiras cabeças-de-série,  por 6-4 e 7-6 (7/3).
 
A jornada de amanhã (sexta-feira) começa às 11:00 horas com o duelo entre a portuguesa De Lattre e a polaca Zagorska. Quanto a Rita Vilaça, tenta passar pela primeira vez ás meias-finais de um evento de 10 mil dólares frente à mexicana Hermoso, a quarta cabeça-de-série, que hoje afastou nos oitavos-de-final a antiga campeã nacional de sub-16 e sub-18, Bárbara Luz, por 6-3 e 6-3.
 
O III Cantanhede Ladies Open tem como juiz-árbitro o português Rogério Santos e como director de torneio Arnaldo de Carvalho.

GABINETE DE IMPRENSA
DO CANTANHEDE LADIES OPEN

Hugo Ribeiro