Cantanhede Ladies Open - Resumo do dia

05-06-2011 19:19


 
MAGALI DE LATTRE
CAMPEÃ

A PORTUGUESA CONQUISTA O 8º TÍTULO INTERNACIONAL DA SUA CARREIRA E O PRIMEIRO SOBRE RELVA SINTÉTICA, SEM PERDER QUALQUER SET, NA PRESENÇA DO CÔNSUL DO SEU PAÍS

Magali De Lattre conquistou hoje (domingo) o oitavo título internacional da sua carreira no Cantanhede Ladies Open, de 10 mil dólares em prémios (6.996 euros), a contar para o ‘ranking’ mundial, que o Clube Escola de Ténis de Cantanhede organizou com alto patrocínio da Câmara Municipal de Cantanhede.
 
Primeira cabeça-de-série, Magali De Lattre não perdeu qualquer ‘set’ durante todo o torneio e derrotou na final a venezuelana Andrea Gamiz, a segunda pré-designada, por 6-2 e 6-4, em 65 minutos.
 
«Agora só me falta ganhar um torneio em relva natural», disse a campeã nacional de 2005, que soma seis títulos em ‘hardcourts’, um em terra batida e este último em relva sintética.
 
«Sem vocês teria sido mais difícil, mas com o vosso apoio consegui esta vitória», disse a jogadora da selecção nacional da Fed Cup, de 23 anos, no seu discurso de campeã. Mais tarde, em entrevista à RTP, declarou que «já estava a sentir falta», referindo-se ao facto de ser o primeiro torneio de 10 mil dólares que ganha em 2011.
 
«No início não era fácil jogar em casa e sentia a pressão, mas é algo de que me orgulho, a forma como tenho vencido torneios em Portugal com o apoio do público», acrescentou Magali De Lattre, que no ano passado se tinha imposto nos torneios de 10 mil dólares de Alcobaça e Montemor-o-Novo.
 
Curiosamente, o seu primeiro título internacional foi arrebatado no Porto Santo, em 2005, seguindo-se depois triunfos em Damasco/2008, Casablanca/2008 (o único sobre terra batida) e Gaziantep/2009.
 
«Os meus objectivos, quer para o resto da época, quer para a minha carreira é poder continuar a competir e subir cada vez mais no ‘ranking’», disse a portuguesa.
 
O sucesso em Cantanhede valeu-lhe um prémio monetário de 1.170 euros (Andrea Gamiz contentou-se com 563) e Magali De Lattre calcula que possa subir «lá para as 350 do ‘ranking’», ela que é a actual 381ª.
 
«Se não subir demasiado no ‘ranking’ e andar a jogar outros torneios de cotação mais elevada, prometo voltar para o ano para defender o título», declarou, de microfone em punho, para as bancadas, a sucessora da portuguesa Maria João Koehler (2009) e da australiana Shayna McDowell (2010) na lista de campeãs do Cantanhede Ladies Open.
 
Uma edição de 2012 que parece segura, pelo menos atendendo à promessa de João Moura, presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, também em entrevista à RTP: «Sabemos que depois das eleições as dotações para as Câmaras Municipais vão sofrer reduções, mas há apoios importantes a eventos como este, com grande participação da sociedade civil, como é o caso do Clube Escola de Ténis de Cantanhede, que projectam o município. Hoje, por exemplo, tive o prazer de ver a final ao lado do Sr. Cônsul da Venezuela, Edison Sánchez já marcámos uma futura visita ao Município e há sempre programas que se podem criar e fomentar».
 
Também Arnaldo Carvalho, presidente do Clube Escola de Ténis de Cantanhede enalteceu «os acordos com escolas locais que permitiram que as bancadas estivessem sempre cheias ao longo da semana, sobretudo de jovens. O torneio foi um sucesso desportivo, com as duas primeiras cabeças-de-série a chegarem à final e uma portuguesa a vencer pela segunda vez em três anos. Foi um sucesso de público e também um êxito no retorno aos patrocinadores, sendo a Câmara Municipal o mais importante».
 
A competição de pares foi ganha pelas norte-americanas Danielle Mills e Kayla Rizzolo, que se impuseram na final às polacas Natalia Siedliska e Sylwia Zagorska por 7-5 e 6-1.

GABINETE DE IMPRENSA
DO CANTANHEDE LADIES OPEN

Hugo Ribeiro

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