Cunha e Silva faz balanço

22-12-2010 13:24

 

Principalmente quando viajava para o estrangeiro em torneios, João Cunha e Silva tinha por hábito tomar pequenas notas sobre alguns dos aspetos que considerava importantes para um dia mais tarde colocar essas ideias em prática. E quando tinha 28 anos – quatro temporadas antes de dizer adeus como jogador – já não havia apenas um esboço. Foi aí que começou a sua ambição de querer ser treinador.

“Ainda tenho essas páginas guardadas. Lembro-me perfeitamente que estava na Roménia e aproveitei o tempo livre para escrever essas notas”, refere o agora coordenador técnico do Clube Escola de Ténis de Oeiras, função que abraçou há precisamente dez anos.

“Na mente estava à procura de fazer algo que marcasse a diferença para o que se tinha realizado em Portugal. Quis fazer isso como jogador e depois como treinador. Trabalhei sempre para ser diferente. Se o consegui? Essa avaliação terá de ser feita por outros”, refere aos 43 anos o atual treinador de Frederico Gil.

Na perspetiva de Cunha e Silva, o que mais lhe interessou foi formar uma escola, onde a competência é a palavra-chave. “Posso orgulhar-me de ter um excelente corpo técnico, de trabalhar em equipa e de já ter proporcionado formação a outros técnicos, que até já nem trabalham comigo.”

Harry Hopman

Cunha e Silva cultivou muitos dos seus conhecimentos junto de várias figuras “em Portugal e no estrangeiro” e se há alguém de quem se sente mais próximo é de Harry Hopman, o lendário treinador australiano que abriu uma academia nos Estados Unidos e formou Rod Laver, Lew Hoad e Ken Rosewall.

(in tenisbrasil)

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