II Cantanhede Ladies Open - Resumo do Dia

29-05-2010 20:37

II Cantanhede Ladies Open
 
PESADA HERANÇA
DE RITA FREITAS

 
A VICE-CAMPEÃ NACIONAL, RITA FREITAS, SERÁ A QUINTA CABEÇA-DE-SÉRIE DE UM TORNEIO CUJA PRIMEIRA EDIÇÃO, NO ANO PASSADO, FOI GANHA POR MARIA JOÃO KOEHLER. CINCO PORTUGUESAS JOGAM AMANHÃ A SEGUNDA RONDA DA FASE DE QUALIFICAÇÃO.

 

 Rita Freitas lidera uma armada de cinco jogadoras portuguesas que a partir de segunda-feira disputará a segunda edição do Cantanhede Ladies Open, o torneio internacional feminino, de 10 mil dólares em prémios monetários (cerca de 8 mil euros), a contar para o ‘ranking’ mundial do WTA Tour, que o Clube Escola de Ténis de Cantanhede começou a organizar hoje (Sábado), sob o alto patrocínio da Câmara Municipal de Cantanhede.
Na final do Campeonato Nacional de 2009, disputado no seu próprio clube, o Carcavelos Ténis, Rita Freitas perdeu frente a Maria João Koehler e um ano depois é ela quem pega na pesada herança deixada pela jogadora de Nuno Marques, na tentativa de manter em Portugal o título do torneio dirigido por Arnaldo de Carvalho e juiz-arbitrado por Rogério Santos.
 
Classificada no 858º posto do ‘ranking’ mundial, Rita Freitas será a quinta cabeça-de-série em Cantanhede, assumindo-se como chefe-de-fila da armada portuguesa que conta ainda com Ana Claro (988ª), Margarida Moura (1058ª), Sofia Araújo e Maria Palhoto, as duas últimas graças a ‘wild cards’ e todas ainda integradas em escalões etários de sub-18 ou sub-16.
 
No ano passado, Ana Claro e Margarida Moura passaram a primeira ronda, defrontaram-se nos oitavos-de-final e Ana Claro passou, então, pela primeira vez aos quartos-de-final de um torneio internacional. É normal, por isso, que este ano regressem com mais ambição.
 
Bem diferente é o modo como Rita Vilaça irá encarar a sua participação. A jogadora de Braga também atingiu os oitavos-de-final no ano passado, mas depois disso teve uma longa paragem voluntária da modalidade e foi essa a razão que a levou a recusar um ‘wild card’ para o quadro principal, preferindo tentar rodar na fase de qualificação.
 
O ‘qualifying’ arrancou hoje e uma portuguesa logrou o acesso à segunda ronda, a jovem Cláudia Gaspar, de apenas 15 anos, que derrotou a mais famosa Mariana Salvador (em busca de uma bolsa de estudo nos Estados Unidos) por 6-0 e 6-1.
 
Duas portuguesas foram hoje eliminadas na primeira ronda: Joana Vale Costa diante da russa Daria Kirpicheva por 6-3, 3-6 e 6-4, e Mafalda Llorca frente à espanhola Carolina Pratts-Millan por 6-0 e 6-0.
 
Isentas da primeira ronda ficaram Patrícia Martins, Rita Vilaça, Petra Remédio e Raquel Mateus, pelo que amanhã teremos cinco portuguesas na segunda ronda da qualificação.
 
«A Cláudia começou a jogar ténis aos oito anos e nos dois últimos tem trabalhado imenso no Centro Internacional de Ténis de Leiria. Hoje em dia é a melhor jogadora do clube e tem jogado muitos torneios juvenis de nível A e B em Portugal, bem como Campeonatos Regionais e Nacionais. É uma jogadora cheia de potencial, que já tinha jogado um ‘qualifying’ de um 10 mil dólares no ano passado e que agora ultrapassou pela primeira vez uma ronda», disse o seu treinador, Miguel de Sousa, que se encontra em Cantanhede nas funções de seleccionador nacional feminino de sub-18, para acompanhar as equipas nacionais de sub-18 e também as de sub-16.
 
Registe-se que a Federação Portuguesa de Ténis estabeleceu um protocolo com o Clube Escola de Ténis de Cantanhede, com vantagens para ambas as partes e uma das contrapartidas foi exactamente a possibilidade da FPT atribuir os ‘wild cards’ disponíveis.

GABINETE DE IMPRENSA
DO CANTANHEDE LADIES OPEN

Hugo Ribeiro

—————

Voltar