Mais respeito por Frederico Gil por favor

21-04-2013 10:35

Não são os objectivos deste blog comentar sobre jogos e jogadores, quase sempre de encontros que não vimos. Por isso, não nos parece razoável nem correcto, tecer opiniões eivadas de protagonismo sobre tenistas que no estrangeiro lutam com orgulho para prestigiar o nome de Portugal.

Nas últimas semanas, verificamos que no chat deste blog, aberto a tudo e a todos, que queiram conversar sobre ténis, de forma correcta e normal, alguns anónimos vêm tecer comentários sobre Frederico Gil.

Um tenista quando está no court a jogar, está sozinho consigo próprio e com o adversário pela frente. Não se trata de um desporto colectivo em que uma fraca exibição pode ser disfarçada pelo colectivo. Ora, um tenista pode atravessar durante um encontro vários estados de espírito que influem no seu rendimento e se reflectem no resultado final. Como qualquer ser humano, pode jogar com problemas de diversa ordem de grandeza e é este facto que torna o ténis um desporto único. Não é admissivel, que sem conhecer os motivos que provocam estas flutuações de Frederico Gil, se ataque de forma exagerada a pessoa, o tenista e o homem.

Não gostamos de autópsias aos comportamentos do tenista durante um jogo e muito menos aceitamos que mentes infantis critiquem de forma directa e sem bases de conhecimento um português, Frederico Gil, a quem o ténis português muito deve, que nos proporcionou muitas alegrias e momentos de grande beleza e felicidade. Esta regra, aplica-se a todos os tenistas em geral, e se contra o habitual, escrevemos dentro das nossas limitações, este texto, significa que escolhi a expressão máxima de Gil, para limitar os comentários ofensivos a qualquer tenista português.

Evidente, para quem pensa, que conheço algumas das razões que pesam nos menos bons resultados de Gil, mas não me compete imiscuir em problemas do foro pessoal.

Agradecemos a todos os nossos membros e visitantes que frequentam o chat deste blog que meditam nas palavras que escrevem antes de as proferir. Não somos moralistas, mas pedimos mais respeito para os praticantes do ténis, nomeadamente os que desejam ser profissionais e aos profissionais, aos que permitem, todos os dias, que festejemos as vitórias dos nossos.

JB

 

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