Monaco jogou como nunca mas perdeu como sempre de Federer
29-03-2011 09:09
Miami (EUA) – Em partida marcada pelo equilíbrio e belas jogadas, Roger Federer conteve o ímpeto do aguerrido argentino Juan Monaco, 35º do mundo, e carimbou seu passaporte para a fase de oitavas de final do Masters 1000 de Miami. Depois de 1h44, o suíço concretizou o triunfo por 2 sets a 0, parciais 7/6 (7-4) e 6/4.
Garantido na próxima rodada, o tenista da Basileia tem tudo para anotar novo triunfo na Flórida, pois encara o “freguês” Olivier Rochus. O qualifier belga aprontou para cima do russo Mikhail Youzhny, cabeça 13, que caiu de virada, com parciais de 1/6, 6/3 e 6/3, após 2h05. Federer lidera o retrospecto direto sobre o “baixinho” número 89 com sete resultados positivos.
Após início de confronto bastante equilibrado – com trocas de quebra -, o suíço poderia ter liquidado com o primeiro set com mais tranquilidade, mas ele desperdiçou três oportunidades no 6/5. No desempate, o atleta de 29 anos largou na frente e aguentou bem a pancadaria de fundo de quadra do argentino.
A igualdade permaneceu na segunda parcial, com o representante sul-americano atacando firme a esquerda do oponente, com bolas pesadas, mas com o europeu dando show junto à rede. Porém, a maior experiência do suíço pesou no momento decisivo e ele obteve a quebra decisiva no nono game, para depois sacramentar a classificação.
O terceiro pré-classificado disparou apenas três aces, mas ganhou 84% dos pontos disputados quando precisou utilizar o primeiro serviço. Desta forma, ele concedeu duas chances de quebra, perdendo o saque uma. Quando atacou, Federer aproveitou duas em sete, definindo com 77 pontos, contra 68 do argentino. Foi a segunda vitória do suíço sobre Monaco.
Federer disputa Miami, considerado o “quinto Grand Slam” pela 13ª vez na carreira, colecionando os títulos das edições de 2005 e 2006. Na temporada passada, o atual número 3 do ranking de entradas da ATP, e que vem das semifinais do Masters 1000 de Indian Wells, acabou eliminado exatamente nas oitavas de final, pelas mãos do tcheco Tomas Berdych, finalista daquele ano.
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