Os portugueses sem qualquer pressão

Portugal cumpriu ontem o segundo dia e meio de treino no BernArena - é assim que os suíços gostam de designar o pavilhão, para evitar publicidade à PostFinance - e depois de, na conferência de Imprensa, ter dito que a Selecção "vai tentar dar o seu melhor para provocar uma surpresa diante de uma Suíça claramente favorita", lembra que "Federer e Wawrinka também perdem de vez em quando". Já em exclusivo a O JOGO, descartou "qualquer tipo de pressão".

"Esta é, aliás, uma das eliminatórias com menor grau de pressão", assumiu, explicando que o "objectivo da permanência neste Grupo 1 foi conquistado em Março", graças à vitória sobre a Eslováquia no Jamor, e "nem sequer é preciso motivar muito os jogadores". "Eles estão supermotivados por causa da exposição mediática e da possibilidade de defrontar Federer, mas também Wawrinka", justificou.

Bem diferente é a necessidade de o ténis português sentir a responsabilidade de deixar boa imagem. A esse propósito, o seleccionador nacional é explícito: "É claro que teremos de ser humildes e actuar muito concentrados, acreditando que podemos ganhar pelo menos um dos cinco encontros."

Rui Machado será o primeiro a enfrentar Federer (sexta-feira) e não escondeu o entusiasmo: "Nunca defrontei um membro do Top 5. Federer é um dos melhores jogadores da história, se não for mesmo o melhor. Será uma boa experiência, e darei o máximo."

(in Jornal o Jogo)