Roland Garros - As declarações de Serena e Federer

Serena Williams chega a Roland Garros como Nº 1 mundial, depois de ter sido afastada nos oitavos de final em Madrid. Venus e eu alugámos a mesma suite que o ano passado. Vénus ficará no quarto grande e eu fico com o pequeno porque isso me convêm (sorriso). É como estarmos em casa. Gostava de ter uma dupla física para falar à imprensa (risos). Roland Garros é um torneio fisicamente muito exigente e este ano todas as jovens jogadoras jogam bem, pelo que está tudo em aberto. Às criticas que sofro e que dizem que não cuido dos torneios à volta dos Grand Slams, não dou importância, porque elas vêm sempre de pessoas que não estão todas as semanas em torneios como eu. Gostava de ter boas participações em todos os torneios, mas devo escolher o melhor de mim mesma para os Grand Slams. Mas quando participo num torneio pequeno não quero perder. Detesto perder! - declarou Serena Williams a um batalhão de jornalistas que a metralhava sem cessar com muitas perguntas.

O Nº 1 mundial apareceu descontraído, atento aos fotografos, que o metralhavam dizendo vamos lá fazer boas fotos! e acresentou aos imensos jornalistas - É sempre diferente voltar a Paris, antes demais porque isso me trás muito boas recordações. Lembro-me de tudo que se passou aqui em Paris, os últimos jogos de serviço que joguei e as bolas de jogo.Para mim um dos principais favoritos é Novak Djokovic, mesmo que ele não tenha jogado ao seu melhor nível, até agora.Depois destes 3 ou 4 anos ele tem um jogo muito sólido que o vai permitir ir muito longe. É um dos jogadores mais regulares em terra batida. Quanto à pergunta se tenho complexos frente a Nadal, só teria, se ele tivesse 50-0 para ele, o que não é o caso. Sim, inspira-me a possibilidade de bater o record de 286 semanas no primeiro lugar mundial, porque trata-se de um dos maiores records que existe. Honestamente, não sei mesmo o que fazer para manter o Nº 1 mundial, jogarei jogo a jogo, como sempre. À sua pergunta, sobre a minha retirada, penso que é uma idiotice pensar isso agora, porque isso deve ser uma das piores coisas do mundo. Não penso nisso de momento, mas era muito belo, um dia fazer o fim da minha carreira aqui em Paris.

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