Taça Davis 2013 :: Corretja evita criticar desfalques após eliminação

04-02-2013 15:27

Vancouver (Canadá) – Alex Corretja fica até o final deste ano no cargo de capitão espanhol da Copa Davis, como previa seu contrato, mas um título no seu comando já está descartado. A Espanha, vice-campeã na última temporada, foi batida pelo Canadá na estreia em 2014 e terá que vencer a repescagem em setembro para permanecer no Grupo Mundial.

“Não tenho críticas a ninguém, nem para os que não vieram, nem para os que jogaram, já que deram tudo e fizeram o melhor que podiam. Perde a equipa espanhola, o tênis nacional, não só os que estão aqui. Assim como quando um ganha, todos vencem também”, afirmou Corretja, que não contou com os quatro jogadores de melhor ranking da Espanha em Vancouver.

A Espanha perdeu com Marcel Granollers e Albert Ramos no primeiro dia, ficou viva com a partida de pares, mas Milos Raonic bateu Guillermo García-López, 82º do mundo, no quarto jogo. “Escolhemos Guillermo para esse jogo por várias razões e ele fez o melhor que pode contra um jogador que tem um jogo excelente neste tipo de court. Foi uma grande oportunidade para o Canadá e eles aproveitaram. Felicito-os por isso”, justificou-se Corretja.

O capitão mais uma vez evitou colocar a culpa da derrota na conta de Rafael Nadal, David Ferrer, Nicolás Almagro e Fernando Verdasco. “Sou consciente da realidade, não há fantasma. Falei com todos os jogadores antes de vir. Os que aceitaram enfrentaram rivais duríssimos. Havia circunstâncias peculiares nesta ocasião, uma viagem complicada e um rival nas suas condições mais favoráveis. Agradeço aos que deram a cara para bater. Veremos o rival que sai em abril e quem estará disposto a jogar em setembro, mas repito: nenhuma crítica a ninguém”.

A Espanha jogará a repescagem pela primeira vez desde 2006, quando Rafael Nadal tinha apenas 20 anos. Após o duelo, Corretja deve sair do cargo e ser substituído por outro campeão de Grand Slam, Carlos Moyá ou Juan Carlos Ferrero, segundo o Marca. O presidente da Federação, José Luis Escañuela, prefere não fomentar os boatos. “Não é momento de abrir debates sobre o capitão. Faz apenas três meses que estávamos numa final de Copa Davis”.

 

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